escritora
Passei a página 300 da história de Toni no dia 8 de janeiro. Já não acho prudente fazer previsão de número de páginas total, porque ainda estou no meio da Revolta Paulista, que acontece ainda na segunda fase, e é só na terceira fase que a história vai começar de fato. Dará umas 500 páginas? …
Chegou a hora de envolver minhas personagens num dos episódios mais violentos da história da cidade de São Paulo, se não o mais violento de todos: o capítulo paulista do Movimento Tenentista, marcado com os “Dezoito do Forte”, no Rio de Janeiro, em 1922, e que continuou depois como Coluna Prestes, percorrendo o Brasil durante …
Pois é, dia 1/12 fez 18 meses que comecei a escrever a história de Toni – ou Rosinha, seu nome oficial, enquanto não encontro um título adequado [Editada: já encontrei. A história se chama De mãos dadas]. Em um ano e meio escrevi 276 páginas, o que dá uma média de 0,506 página por dia, …
Desde que inverti a relação entre Curt e Karl, venho pensando muito na questão dos objetivos de vida das personagens, e o que seria lícito para um protagonista. “Tomar o poder” é objetivo para um protagonista? Ou isso necessariamente se torna “impedir que alguém tenha poder”, jogando essa personagem para o papel de antagonista e …
É hábito da literatura expor o protagonista a todo tipo de dificuldade pelo meio do caminho e fazê-lo superar tudo antes do fim da história. Então, seja o antagonista outra personagem ou alguma circunstância da vida, o protagonista sempre o vence no final. Em algumas histórias, esses papéis são facilmente identificados e o leitor consegue …
Tenho estado preocupada com o futuro de Toni. Não com os eventos que eu vou contar, mas justamente com o que vai acontecer a ele depois que eu acabar a história. É muito fácil para mim dizer que a história acaba em 1928, colocar ponto final e partir para inventar outra coisa. A história acaba, …
Minhas histórias não são do tipo que um herói vence inimigos. O conflito protagonista – antagonista não é óbvio. Há casos em que o antagonista é alguma circunstância, e não uma outra personagem. E, como não gosto também dessa visão simplista de bem x mal, costumo desconstruir a relação mocinho x vilão. Muitas vezes, o …
Lá em 1985, eu comecei a inventar as histórias antes de dormir – hábito que mantenho até hoje, embora atualmente a atividade me absorva em outros momentos também. Nesse início, eu não me contentava em criar mentalmente, mas vivia as cenas que inventava, falava, gesticulava, e é por isso que a maioria das cenas de …
Desde que chegou a São Paulo, Toni tem estado cercado por mulheres. Desde Dona Luizinha, que o hospedou em sua casa, e o trata como a um filho, até Júlia, que ainda não entrou na história mas será alguém com quem Toni terá um vínculo forte. Outras três são Janaína, Raquel e Letícia, amigas que …
Em primeiro lugar, peço desculpas a meus leitores por não estar publicando os textos nos dias combinados. Está difícil lembrar que chegou o dia e é hora de publicar. Está difícil também deixar de lado a história de Toni para escrever estes textos e deixá-los preparados para a publicação. Mas já entendi que não basta …