Segurei a vontade o quanto pude; contive a abstinência até onde fui capaz. Mas agora chega. Esse desejo é mais forte do que eu e eu vou ceder e me entregar a ele: hoje começo a escrever a história de Rodrigo (ainda sem título). Já elaborei tudo o que podia, já desenvolvi personagens, trama, cenas, …
OUTRO ANIVERSÁRIO DE NOVO
Hoje faz exatamente 450 anos que a Mui Leal e Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi fundada pelo bravo Estácio de Sá, acompanhado de outros portugueses corajosos, incluindo nesse grupo também alguns Jesuítas. É uma data memorável para todos os cariocas e para todos os que moram aqui e, porque não?, …
TRILOGIA x COLETÂNEA
Meus leitores mais atentos podem ter ficado surpresos quando eu disse que a história de Rodrigo é minha primeira trilogia, e podem ter se perguntado “Mas e a Biblioteca de Kerdeor? Não são também três livros reunidos?” Sim, são, e é exatamente essa a diferença entre os dois. Por que eu chamo Kerdeor de coletânea …
A PRIMEIRA
Em outubro de 2014 aconteceu minha primeira trilogia. É a história de Rodrigo (ainda sem título). Começou em 2011, despretensiosamente, com a história de um adolescente “bom moço” que se apaixona por Ângela, uma colega de escola que não se enquadra em certos padrões da sociedade. Ele se torna alvo de críticas por parte dos …
TRAJETÓRIA
Quando eu comecei a escrever, em abril de 1985, eu fazia um pouco de quase tudo – romances, contos, crônicas, poemas livres. Saía escrevendo sem me preocupar com gêneros, que eram definidos depois: ficou em verso, é poema; ficou curto, é conto; ficou maiorzinho, é romance; ficou curto e tem relação com a realidade, é …
NÃO É COR-DE-ROSA
Finalmente cheguei a um título para a história que eu vinha chamando de Fábrica. Será: Não é cor-de-rosa. Levei uns bons anos e um bocado de massa cinzenta para chegar a essa conclusão (acabei de escrevê-la em 2006). Todo esse tempo, a questão da necessidade de um título ficou trabalhando na minha mente em segundo …
DESCARTADOS
Neste texto comemorativo dos meus 27 anos de carreira literária, quero pegar um viés diferente. Em vez de falar nas ideias que deram certo, nos textos que viraram livros, vou falar nas ideias que não se tornaram histórias, e nos textos que foram descartados. Pois é, nem tudo são flores na carreira artística. Ninguém …
HISTÓRIA NOVA
Eu sei que não tenho tempo para escrever. Eu não posso parar tudo para escrever. Mas está começando a ficar difícil me conter. Meu trabalho no Patrimônio Nacional atualmente é a pesquisa do ecletismo em São Paulo, para embasar processos de tombamento já abertos de prédios com essa característica. Estou portanto lendo muito sobre o …
O CISNE
Esse conto é uma fábula, uma fantasia, um conto-de-fadas, sei lá. Não se parece com as coisas que eu escrevo, que têm o pé no chão, contexto histórico, tempo cronológico. Não. O cisne se passa em algum lugar, num tempo passado indefinido. Em dois parágrafos o menino vira homem e logo depois está cercado de …
LABIRINTO VITAL
Este conto é uma alegoria. Fala simbolicamente da vida, da morte, dos relacionamentos interpessoais, da busca do sentido da vida, do papel da arte e do artista na construção do conhecimento humano. Não me lembro mais de onde veio a idéia de escrever um texto desses, pois não é o tipo de história característica do …