A primeira vez foi em 1985, na história Princesa do Mar. Eu contei a minha amiga Gisela sobre a história e ela me pediu para ser incluída nela. Deixei-a também escolher o nome e as características da personagem que seria seu par-romântico. Hoje, esta história está descartada.
A segunda vez foi em 1993, na história Amor maior que o amor. Eu tinha uma cena em que a mocinha estava esperando suas amigas chegarem. Para não ter o trabalho de criar duas ou três personagens que eu não ia usar novamente, coloquei minhas amigas Cláudia, Márcia, Nadja e Rita na cena, cada uma com suas características reais, seu jeito de agir e falar. Depois que estava feito, contei a elas e elas se reconheceram na minha descrição e gostaram de participar dessa minha história que hoje está descartada.
A terceira vez foi no mesmo ano de 1993, em História do mundo, em que eu incluí minha amiga Luciana. As características da Luciana personagem e da Luciana real não são as mesmas, mas o relacionamento entre a Luciana personagem e Cristina é como o entre a Luciana real e eu.
Finalmente, em 2003 atendi ao pedido de minha amiga Ana Cláudia e a incluí como personagem em Amor de redenção. Também a pedido dela, a personagem se chama apenas Ana. Mas, da verdadeira Ana, só aproveitei a descrição física e o nome, pois a Ana-personagem é mais infantil do que a Ana-real. Mas talvez minha amiga tenha sido assim quando tinha a idade da personagem.
Nas quatro vezes, as minhas amigas são amigas da personagem principal feminina, o que não quer dizer que eu esteja retratada nessa personagem principal, mais do que nas outras personagens. Na verdade, eu sou todas as personagens de todas as histórias, exceto essas que são reais, sejam pessoas que eu conheço ou pessoas ilustres da história universal.
Aí heim Mônica….. Parabéns pelos 25 anos de carreira literária.
Lembro que quando éramos vizinhas de porta sempre que eu podía te ocupava falando do Morro dos ventos uivantes, Dama das camélias, As brumas de Ávalon, Rei Arthur etc. Sempre que posso assisto estes filmes e recordo com saudades e nostalgia de quem um dia me deixava disfrutar de tantos assuntos interessantes, beijos, Gerlane.