Pode parecer sem propósito escrever romances de cavalaria (ou novelas, conforme o gosto) em pleno século XX e XXI. De fato, é um estilo de escrita com uma definição temporal bastante determinada, e talvez não fale mais para os leitores do nosso mundo atual. Mas como desprezar o desafio de criar personagens com certas características …
26 ANOS
Ainda me lembro da primeira história que escrevi: “Uma noite na fazenda”. Eu era criança: devia ter uns 8 ou 10 anos. Foi um sonho que eu tive e quis escrever. É claro que ficou sem pé nem cabeça, mas tinha que começar de alguma forma. Escrevi como desenhava: por brincadeira. Semanas ou meses depois, …
PERSONAGENS CARACTERÍSTICAS
Analisando o conjunto das minhas histórias, percebi que tenho grupos de personagens com uma mesma característica. Não que a personagem não tenha outras características, mas em alguns casos há uma mais marcante. Tenho, por exemplo, personagens tipicamente vingadoras: Ailan, Linart, Rodrigo. São personagens que, por grande parte ou toda a história, têm por objetivo …
RELEITURAS
É preciso reconhecer que muitas vezes não é possível ter todas as idéias originais. Muitas vezes, faço releituras de obras que já existem – livros, músicas, filmes, tele-novelas. Naturalmente não pretendo imitar as obras originais, mas justamente experimentar finais diferentes, mudar o ambiente, alterar aspectos de caracterização das personagens. É algo que comecei a fazer …
REI ARTUR
É claro que eu já tinha ouvido falar no Rei Artur e seus Cavaleiros da Távola Redonda mas nunca tinha lido nenhum livro com as histórias deles até dezembro de 1988, quando minha amiga Cláudia Regina imaginou uma história em que os cavaleiros se reencontrassem nos dias de hoje, encarnados em outros corpos, e caberia …
ESCOLHA DOS TÍTULOS
Eu gostaria de ser como João Ubaldo Ribeiro, que declarou numa entrevista que só começa a escrever um romance quando o título já está escolhido. Comigo isso raramente acontece: em geral, a história nasce antes do título. Enquanto escrevo a trama, vou pensando num título e, em geral, termino de escrever sem ter chegado a …
“Quando você diz manuscrito, você diz a mão mesmo?”
Interessante a pergunta que Ricardo Bruch fez ao comentar o texto NOVIDADES NO BLOG, depois de um passeio pelo “Blog de Apoio” (desativado), onde eu informo de cada história o número de páginas manuscritas. É engraçado pensar como hoje o computador faz parte da nossa vida de tal forma que parece inconcebível que alguém escreva …
PERSONAGENS REAIS E FICTÍCIAS
A grande maioria de minhas personagens é fictícia. Não todas porque às vezes eles se encontram com pessoas reais e eu sou obrigada a dar vida a quem existiu de fato. Sempre evito mexer com pessoas reais, porque acho temerário vir eu contar que eles disseram ou fizeram isso e aquilo. Deixo essa tarefa aos …