Quando eu comecei a escrever, em abril de 1985, eu fazia um pouco de quase tudo – romances, contos, crônicas, poemas livres. Saía escrevendo sem me preocupar com gêneros, que eram definidos depois: ficou em verso, é poema; ficou curto, é conto; ficou maiorzinho, é romance; ficou curto e tem relação com a realidade, é …
DESCARTADOS
Neste texto comemorativo dos meus 27 anos de carreira literária, quero pegar um viés diferente. Em vez de falar nas ideias que deram certo, nos textos que viraram livros, vou falar nas ideias que não se tornaram histórias, e nos textos que foram descartados. Pois é, nem tudo são flores na carreira artística. Ninguém …
26 ANOS
Ainda me lembro da primeira história que escrevi: “Uma noite na fazenda”. Eu era criança: devia ter uns 8 ou 10 anos. Foi um sonho que eu tive e quis escrever. É claro que ficou sem pé nem cabeça, mas tinha que começar de alguma forma. Escrevi como desenhava: por brincadeira. Semanas ou meses depois, …
HISTÓRIAS COM MUITAS E POUCAS PERSONAGENS
Outro dia, anotei na minha listagem geral alguns nomes de personagens que estavam faltando em O canhoto. Então tive a ideia de fazer este texto, para refletir se há diferença de tratamento entre histórias com poucas personagens e histórias com algumas personagens principais, várias personagens secundárias e muitas personagens coadjuvantes e figurantes. E também descobrir …
RE-ESCREVER, REINVENTAR
São coisas que eu faço o tempo todo. Há vários tipos de re-escrever e reinventar: 1) reinventar a história que estou escrevendo – revejo cenas e falas à procura do texto que expressa melhor o que quero dizer. Faço isso o tempo todo, e só paro quando o livro vai para a gráfica. …
UM POUCO DE HISTÓRIA: A MINHA
Pode soar óbvio, mas eu comecei a escrever lendo muito. Gostaria de conseguir ler mais mas passei a ler menos depois que comecei a escrever porque não consigo ler um livro se estou escrevendo outro. Não tenho tanto tempo quanto gostaria. Então, quando estou escrevendo um romance meu, não leio outros livros de literatura. Tudo …